terça-feira, 1 de março de 2011

Dia 11 - 22/02 - Cruzando a Serra











Neste dia cruzamos a serra, de Mina Clavero até Alta Gracia, nossa próxima parada.

O ponto mais alto do caminho fica a uns 2.150m, enquanto o hotel fazenda fica a uns 950m. A subida pode ser feita por duas estradas. Uma, mais longa, é asfaltada. A outra é uma estrada bem estreita de "ripio", que vai serpenteando serra acima. Conversei com o dono da pousada e ele falou que dava para usá-la tranqüilamente. Valeu a pena! O caminho é lindo. Novamente, paramos muitas vezes para fotografar. Devemos ter levado algo como uma hora a uma hora e meia para fazer os 23Km de subida. A foto do cabeçalho deste blog é da parte mais alta da subida.

Terminada a subida, entramos na estrada asfaltada. Por um acaso, justo quando entramos nesta estrada, econtramos um parador de montanha, La Posta del Qenti. O lugar parecia vazio, mas, ao entrar, vimos alguns hóspedes e nos disseram que estavam servindo almoço (para variar, um bife:). De entrada, trouxeram "unas cositas para picar" (ver a foto ao lado). Enquanto estávamos almoçando, o mundo desabou lá fora. Lembramos da estradinha que havíamos usado e dos vários riachos que atravessamos e que agora deveriam estar transformados em rios caudalosos...

Depois do almoço, iniciamos a descida da serra. Continuou chovendo e vimos muitas cascatas impressionantes. Na parte mais baixa do percurso pegamos neblina e observamos um costume interessante entre os argentinos. Em caso de neblina, o primeiro carro da fila vai com o pisca-alerta ligado, para reforçar a sinalização. Depois, vimos em algumas placas, que este procedimento é regra na Argentina.

Nosso destino do dia era a cidade de Alta Gracia. Trata-se de uma cidadezinha de montanha, usada para veraneio pelos cordobeses mais afluentes. Nela encontra-se a casa em que Che Guevara morou na infância. Como ele era asmático, os pais o trouxeram para Alta Gracia, por causa da altitude. Alta Gracia foi também sede de uma estância jesuítica e lá se encontram várias construções da época da colonização, inclusive uma catedral imponente.

Aqui ficamos em um bed&breakfast bem pequeno (só dois quartos), tocado por Silvia, uma jornalista e fotógrafa norte-americana, que se estabeleceu aqui. Lugar muito confortável e bem no meio da cidade.

A noite, por recomendação de Silvia, fomos ao Golf Club, para jantar. A atmosfera é meio anos 50, mas a comida e o atendimento excelentes.

Quilometragem do dia: 103Km

Um comentário:

  1. Amei as fotos, vi rapidinho, final de semana lerei com calma.
    Bju e parabéns!! Dá vontade de andar por lá.
    Que portas lindas, aquela com a moldura branca então arrasou!

    ResponderExcluir